Felicidade

Quando pensei em me tornar minimalista, o fiz para reduzir o meu consumismo, porém pensando somente na parte financeira.

Só que, quanto mais eu aprendo sobre o assunto, e coloco em prática as lições, mais eu percebo que a mudança está sendo muito além de financeira. 

Estou me sentindo realmente bem com a ideia!

Agora vejo o minimalismo como um meio de vida, uma maneira para viver a felicidade sem aparências. O ser feliz sem precisar gastar pequenas fortunas com roupas e sapatos da moda, com os produtos de beleza mais caros, ou com um celular mais moderno, pois isso não vai definir quem eu sou. 

Quem define quem eu sou são minhas atitudes (por mais clichê que isso seja), e eu não quero ser reconhecida como aquela que precisa ter um guarda roupa cheio de coisas da última moda, ou aquela que troca de celular todo ano, mas que no fundo é infeliz.

Quando tenho algum ímpeto consumista, e tenho vontade de comprar alguma coisa supérflua, mentalizo "eu sei que não preciso realmente disso, e comprar isso não me fará mais feliz, muito pelo contrário" e a vontade de comprar vai passando. É incrível como tem funcionado!

Tomei por objetivo ser feliz (parece bobagem dizer isso, mas tem gente que não visa realmente a felicidade na sua vida) e pra isso tenho que fazer uma autoanálise e descobrir o que realmente ME faz feliz. 

Isso pode demorar um pouco, mas pelo menos já descobri uma coisa que NÂO me faz feliz: consumir em demasia.

E você, já sabe o que te faz realmente feliz?

Fonte: We Heart It

O que é ser minimalista?

Como contei no post anterior, o meu primeiro contato com o minimalismo foi com um texto um tanto quanto, radical.

Achei interessante a parte do consumir menos e efetivamente PRECISAR de menos, mas me assustei com as atitudes radicais tomadas pelo pessoal entrevistado, e no momento não levei o interesse adiante. Porém continuava sentindo a necessidade de mudança e foi então que decidi procurar maiores informações sobre o assunto.

Então, "o que é ser minimalista?"

Pra mim, ser minimalista é se livrar de todo o tipo do supérfluo.

Mas devemos lembrar que o que é excesso pra mim, pode não ser para você, portanto existem várias formas de minimalismo. O importante é cada um levar a mudança nos seus termos, pois o que vale é nos sentirmos bem com nós mesmos, sem culpas nem discriminações. Fulano pode viver muito bem e ser feliz com 100 objetos, mas e eu, vou ser? Talvez eu precise de 150 ou 200 objetos, e por isso devo me sentir menos minimalista? Lógico que não! Cada qual com seu cada um.

Ah, se alguém que está lendo este texto, pensa que o minimalista é aquela pessoa que não compra nada, que odeia moda, que vive num quartinho 2x2, dormindo numa rede/esteira, que não se diverte e odeia o mundo globalizado... está muito enganado!
O minimalista compra sim, mas de forma pensada e consciente. Minimalista gosta de moda, apenas não a segue cegamente. Minimalista gosta de conforto e facilidades, mas não precisa de centenas de objetos que o façam sentir como se estivésse confortável.

  

O meu minimalismo ainda está engatinhando. Tenho muito excesso para me livrar, mas vou fazendo isso sem cobranças (além da minha própria), pois cada coisa a seu tempo. 

E acredito, que toda mudança deve ser feita com calma e bem pensada, pois apressando as coisas, não fazemos da melhor forma, e isso pode gerar frustrações que prejudiquem o resultado final.

E você, já iniciou sua mudança?